O dom gratuito de Deus

09/08/2011 09:26

Depois do Éden perdido os patriarcas foram os depositários do plano de salvação através dos sacrifícios simbólicos que apontavam ao Cordeiro de Deus. Cada altar construído e cada animalzinho sacrificado apontavam para a graça salvadora de Cristo, relembrando ao pecador que ele não podia salvar-se por si mesmo. Sangue representa vida e quando ele se esvaia da inocente vítima substituta do pecador, apontava para a única possibilidade de aceitação diante de Deus, já que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados. A salvação é gratuita, portanto, a única participação do ser humano é aceitar o sacrifício de Cristo. A vida eterna é o resultado final dessa graça divina. O estudo de hoje aponta para a necessidade de aceitarmos o dom gratuito de Deus.


 

A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). O preço foi pago atravé so sangue derramado pelo Filho de Deus (Hebreus 9:22). No Éden, Deus efetuou o primeiro sacrifício (Gênesis 3:21). Essa é a base da aliança, derramamento de sangue para haver remissão de pecados (Hebreus 9:22). A partir do Éden, os patriarcas erigiam altares (Gênesis 8:20; 12:7-8;13:18; Hebreus 11:4), onde sacrificavam animais na expectativa da vinda do Cordeiro de Deus que derramaria Seu sangue por todos.


 

O apóstolo Pedro afirma que fomos “comprados não medidante coisas corruptíveis, como a prata e o ouro, mas com o precioso sangue, como de Cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo” (I Pedro 1:18-20). Segundo João Batista, Jesus é o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).


 

Quando o pecado entrou no mundo, Deus tomou providências para a salvação (Gênesis 3:15). Colocou em ação o plano idealizado antes da queda, baseado no derramamento de sangue de uma vítima inocente, substituta do pecador que representava Jesus (Apocalipse 13:8). Muitos imaginam que podem alcançar a salvação através de campanhas, doações, penitências, obras humanitárias ou boa conduta. Mas, ela é um presente de Deus, recebido através da fé.


 

A Bíblia rejeita a idéia que alguns foram escolhidos para a salvação e outros para a perdição, mas enfatiza que, em Cristo, todos nós fomos predestinados à salvação (Romanos 8:29). Contudo, Deus respeita a decisão do ser humano (Deuteronômio 30:19 e 20).


 

  • O que devo fazer para experimentar a salvação?João 16:31

O processo de salvação envolve os seguintes passos: aceitação de Cristo como Salvador pessoal (Atos 4:12); arrependimento e conversão (Atos 3:19); confissão dos pecados a Cristo (I João 1:9); obediência aos mandamentos de Deus (João 14:15); novo nascimento através do batismo (João 3:5) e buscar continuamente o crescimento espiritual (Mateus 24:13). É através da Bíblia que Deus revelou o plano da salvação (João 5:39).


 

A lei revela o pecado, mas não tem poder de salvar do pecado, assim como o espelho mostra a sujeira, mas não tem poder de limpeza. O único que pode salvar do pecado é Cristo. A Lei de Deus, os Dez Mandamentos, serve como um muro de proteção, Ele deu-nos sua Lei para nos proteger do mal. A obediência evidencia a salvação recebida mostrando a coduta adequada para os cristãos (Efésios 2:10).


 

Jesus afirmou que “sem mim nada podeis fazer” (João 15:5), e isto inclui a obediência. Por isso é necessária a comunhão diária com Jesus, através da qual nos é dado poder e santidade.


 

O anseio de todo ser humano é a vida eterna. Temos um Deus amoroso que se interessa por nós. Estabeleceu um plano que nos envolve. A graça de Jesus Cristo é suficiente para nos salvar. Aceitamos esse presente pela fé, que resulta em boas obras. Sua Lei nos serve como um muro (Salmo 119:11), Sua Palavra como lâmpada para nos guiar (Salmo 119:105).


 

Extraído de “ Estudo Bíblico: As Revelações do Santuário”