Mantendo o Santuário

17/10/2011 15:47

 

Deus solicitou a construção do Santuário para habitar no meio de Seu povo. A comunhão era o foco de sua construção. Por isso, ele deveria ser construído com ofertas e mantido com o dízimo, que eram recursos destinados a Ele. Com o fim do sestema sacrifical do Velho Testamento a nova aliança no sangue de Cristo é chamada de evangelho e a igreja é encarregada de sua pregação, sendo um canal de comunhão e relacionamento entre Deus e o homem. Assim, ela se torna depositária dos dízimos e ofertas que pertencem a Deus e os utiliza para cumprir sua missão ao mundo. Vejamos a seguir a forma estabelecida por Deus para a manutenção de Sua obra para a pregação do evangelho.

 

 

Desde que Moisés recebeu as orientações de Deus para a construção do Santuário, o Senhor apresentou um plano para sua manutenção e do sacerdócio, baseado na fidelidade sistemática da nação nas doações deofertas. Dessa maneira, o Santuário foi construído e mantido ao longo dos séculos.

 

 

Os dízimos foram designados por Deus exclusivamente para a manutenção dos sacerdotes “levitas”, que deveriam dedicar-se integralmente ao ministério sacerdotal.

 

 

Na experiência de Jacó está a essência do plano do dízimo. Ele não possuía nada e propôs uma sociedade com Deus na qual a fidelidade seria uma resposta a bênção do Senhor. Ou seja, Deus nunca pede nada sem primeiro dar. É Deus quem cria todas as condições para que o ser humano adquira bens (Deuteronômio 8:17). Qualquer dádiva do ser humano sempre será uma resposta à benção divina.

 

 

Foi o próprio Deus que declarou Seu direito sobre o dízimo (Levítico 27:30), e através desses recursos era Seu propósito estender as bênçãos do evangelho a todo mundo (Mateus 24:14). Através da dedicação integral à pregação do evangelho, Deus tem edificado Sua Igreja em todos os tempos. Por isso, o Novo Testamento confirma o destino do dízimo para o ministério.

 

 

As bênçãos de Deus não podem repousar sobre um coraçãoegoísta. Com a entrada do pecado, o egoísmo passou a ser natural ao ser humano, e somente o reconhecimento da dependência de Deus é capaz de quebrar esse princípio pecaminoso originado na queda. Ao devolver os dízimos, reconhecemos Deus como Criador e proprietário de todas as coisas (Salmos 24:1; 50:10-12). Ao Lhe dedicarmos as ofertas, O reconhecemos como redentor.

 

 

O plano de ofertas, de acordo com o modelo bíblico, é chamado de pacto, no qual o adorador define uma porcentagem de seus rendimentos como oferta dedicada ao Senhor. Através das ofertas, o cristão demonstra um coração generoso e agradecido, diante das bençãos recebidas de Deus.

 

 

O ato de adorar a Deus através da devolução dos dízimos e a entrega de ofertas é o reconhecimento que pertencemos a Ele pela Criação e Redenção.

 

Extraído de "Estudos Bíblicos: As Revelações do Santuário"