O Santuário terrestre e o Dia da Expiação

19/08/2011 13:11

O assunto do Santuário e do Juízo de Investigação, deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus bem como a posição e obra de Seus grande Sumo-Sacerdote. Por isso se inicia com este estudo a compreensão do Santuário e a função de representar de forma visível a obra invisível que Jesus Cristo executa no Céu. Cada detalhe dos serviços ali realizados revela um Deus presente, prefigurando a obra de salvação executada no próprio Céu, e apontava para o dia do juízo representado pelo dia da expiação que era o acontecimento central de todo serviço do Santuário Terrestre. No estudo de hoje vamos caminhar pelos compartimentos do Santuário Terrestre e conhecer seu ritual.

 

  • O que Deus pediu para Moisés fazer a fim de manter o relacionamento com seu povo? Êxodo 25:8,9 e 40

Após a entrada do pecado, Adão e os patriarcas construíam altares e ofereciam sacrifícios a Deus. (Hebreus 11:4; Gênesis 8:20;12:7 e 8; 13:18). Tempos depois, Deus mostrou a Moisés o Santuário Celestial que serviria de modelo para o santuário que seria construído no deserto, como lugar da habitação de Deus. Através do santuário o plano da salvação foi apresentado à humanidade em símbolos. Assim, podemos afirmar que o Santuário Terrestre é o Evangelho em miniatura.


 

1 Altar de Sacrifício

2 Pia

3 Mesa dos 12 pães

4 Candelabro

5 Altar de incenso

6 Arca da Aliança

 

O Santuário estava dividido em dois compartimentos: O primeiro era o lugar Santo, e o lugar Santíssimo. No lugar Santo, o sacerdote realizava o serviço diário (Hebreus 9:6), ali continha uma mesa com os pães da proposição, o candelabro e o altar de incenso (Êxodo 40:22, 24, 26). No lugar Santíssimo se encontrava a Arca da Aliança, coberta de ouro, com as duas tábuas da aliança, uma urna de ouro contendo o maná e o bordão de Arão (Êxodo 40:20, 21; Hebreus 9:3, 4). Sobre a arca estava o propiciatório, onde brilhava uma luz sobrenatural chamada shekinah, símbolo da presença de Deus. Neste compartimento, o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, no Dia da Expiação, que caía no dia dez do sétimo mês (Hebreus 9:7). Um véu separava os dois compartimentos (Êxodo 26:33). À frente do lugar Santo, no pátio, ficava o altar de holocausto e a pia onde os sacerdotes lavavam as mãos (Êxodo 40:29, 30).


 

  • Qual era a base da aliança de Deus com seus filhos? Qual o seu significado para nós que vivemos no século XXI? Deuteronômio 4:13; 10:4

A Lei de Deus estava no lugar mais solene do Santuário, dentro da arca da aliança, no lugar Santíssimo. Ela é a expressão do caráter de Deus e revela o pecado. Através do sacrifício, o pecador recebia o perdão dos pecados, restaurando, assim, seu relacionamento com Deus.


 

A principal função do sacerdote era atuar como mediador entre Deus e os seres humanos. O sacerdote recebia os pecadores que confessavam seus pecados sobre o cordeiro e o sacrificavam. Para atender os pobres, os que estavam impossibilitados de comparecer ao Santuário e pelos pecados de ignorância, Deus instituiu o sacrifício contínuo (Tamid) que era oferecido diariamente de manhã e à tarde, simbolizando a mediação contínua de Jesus. Por esse meio, o pecado era simbolicamente transferido para o Santuário e permanecia ali até o Dia da Expiação. Através desse ato do sacrifício diário, Deus queria lembrar ao povo que o salário do pecado é a morte, assim, como sacrifício, enviaria Seu Filho, o verdadeiro Cordeiro de Deus.


 

O dia dez do sétimo mês era o Dia da Expiação. Todos os pecados confessados estavam simbolicamente registrados no Santuário até o dia da expiação. Nesse dia acontecia a remoção final dos pecados e a purificação do Santuário. Era um dia de juízo que ilustrava o grande juízo de Deus.


 


 

O Santuário era o coração do culto israelita. Através de suas atividades e rituais Deus empregou um recurso didático para exemplificar o plano da salvação. Além disso, o Santuário apontava para o Messias vindouro e o ministério de Jesus no verdadeiro Santuário que o Senhor erigiu e não o homem.


 

Extraído de “Estudos Bíblicos: As Revelações do Santuário”