O salário do pecado

03/08/2011 10:24

 
 

Após o pecado, Adão e Eva perderam o acesso ao Jardim do Éden. A advertência de Deus, “certamente morrerás” tornou-se triste realidade como consequência da desobediência do casal. Quando o primeiro cordeirinho teve que morrer para prover vestimentas, sentiram pela primeira vez a malignidade fatal do pecado. Mas ainda, a desolação tomou conta deles quando lhes foi revelado que a desobediência custaria a morte do próprio filho de Deus. O salário do pecado é a morte, assim o preço deveria ser pago, Jesus tornou-se o cordeiro de Deus para tirar os pecados do mundo e restaurar a vida eterna. Vejamos a solução bíblica para o problema do pecado.

 

O sacrifício de cordeiros foi instituído por Deus assim que o pecado entrou neste mundo. Os sacrifícios indicavam a malignidade do pecado (Romanos 6:23). Ao mesmo tempo, apresentava a esperança do Messias vindouro (Gênesis 3:15) que, como verdadeiro Cordeiro de Deus, entregaria a vida para resgatar a humanidade. Simbolicamente, o pecado se transferia do transgressor para o cordeiro (Isaías 53). Por isso, o sacrifício tornou-se posteriormente o ritual central do Santuário. Retirar o casal do Jardim do Éden foi um ato de misericórdia da parte de Deus, pois assim Ele evitou que tomassem do fruto da Árvore da Vida, o que tornaria o homem um eterno pecador.

 

  • Para compreender a morte é preciso entender a vida. Como Deus formou ao homem? Gênesis 2:7

A Bíblia apresenta a expressão “alma” para referir-se a pessoas vivas de maneira geral, e não para indicar uma entidade que se liberta do corpo após a morte. SequngoEzequiel 18:4 e 20, a alma morre.

 

Esse “espírito” não é uma entidade consciente sobrevivendo independente do corpo. Conforme Salmos 146:4, não há consciência na morte. Jesus considerou a morte como um sono (João 11:11, 14 e 21). A experiência de Lázaro é a maior evidência que não há vida após a morte. Se ao morrer a pessoa fosse para o céu, Jesus não iria até o túmulo. Ele simplesmente diria: “Lázaro, desce do céu!” Mas, Cristo disse: “Lázaro vem para fora!”

 

Não há espaço no conceito bíblico para a reencarnação ou comunicação com os mortos (Levítico 19:31). A teoria de vida após a morte foi uma forma de enganar, criada no Éden, quando a serpente disse: “É certo que não morrereis” (Gênesis 3:4). Essa idéia doi propagada ao longo dos séculos em culturas pagãs e introduzida no cristianismo durante a Idade Média. A igreja absorveu o conceito grego de corpo e espírito como entidades separadas, identificando espíritos com alma e contradizendo, assim, o que Deus disse: “certamente morrerás” (Gênesis 2:17). O apóstolo Paulo afirma que a imortalidade é um atributo exclusivo de Deus (I Timóteo 6:15 e 16).

 

O homem perdeu a imortalidade por causa da desobediência às orientações de Deus. Para reconquistá-la, deve aceitar o sacrifício provido por Cristo e viver uma vida de obediência à Palavra de Deus. Quando Cristo retornar, os salvos receberão o dom da imortalidade.

 

A Bíblia apresenta duas ressurreições (João 5:28-29). A primeira é a ressurreição da vida, que acontece no momento da Segunda Vinda. É a ressurreição reservada para os que morrera em Cristo. A segunda ressurreição acontecerá após um período de 1000 anos, e está reservada para aqueles que rejeitaram a Cristo e Sua vontade. Essa ressurreição é chamada a ressurreição da morte, ou do juízo (João 5:29; Daniel 12:2)

 

  • Quem unicamente pode nos oferecer a vida eterna? Por quê? João 3:16

Deus criou o ser humano para Sua glória (Isaías 43:7) e para refletir a Sua imagem (Gênesis 1:27). Ele não planejou a morte para o ser humano, ela veio como consequência do pecado. Porém, através de Cristo podemos ter a certeza da ressurreição. Sua morte e ressurreição asseguram que todos, um dia, ressurgirão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e horror eterno (Daniel 12:2). Diante de nós está a escolha da vida eterna. A sua escolhá definirá onde você passará a eternidade.


 

Extraído de “Estudos Bíblicos: As Revelações do Santuário”